sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Semi Férias - Japaratinga!


Estarei em semi-férias até terça feira. Que o bom Deus nos ajude nestas eleições.
Indo a Japaratinga. Descansar um pouco, rir com os amigos e ver o mar...

Fiquemos todos com o bom Deus e com a Doce Virgem Maria. Pax.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"Nós deixamos tudo e seguimos-te" (cf. Mt 19,23-30)

Ouvistes, meus irmãos, que Pedro e André abandonaram as redes para seguirem o Redentor ao primeiro apelo da sua voz (Mt 4,20)... Talvez algum de vós diga baixinho: "Para obedecer ao apelo do Senhor, que é que aqueles dois pecadores abandonaram, eles que não tinham quase nada?" Mas, nesta matéria, temos de considerar as disposições do coração mais do que os bens que se possuem. Deixa muito aquele que não retém nada para si; deixa muito aquele que abandona tudo, mesmo se não é muita coisa. Quanto a nós, aquilo que possuímos, conservamo-lo com paixão, e, o que não temos, buscamo-lo com todo o nosso desejo. Sim, Pedro e André deixaram muito, pois um e outro abandonaram mesmo o desejo de possuírem. Abandonaram muito porque, renunciando aos seus bens, renunciaram também às suas ambições. Seguindo o Senhor, renunciaram a tudo o que teriam podido desejar se o não tivessem seguido.

S. Gregório Magno
papa (c. 540-604)

Fonte: Voc Acção

Sobre a mística de trevas


"A experiência de identidade seria apenas a primeira tapa no caminho místico que, sem dúvida, poucos ultrapassariam, e, desse modo, esta experiência se converteria na verdadeira tentação da mística. Somente depois é que viria o estágio, muito mais doloroso, do desprendimento de si memso e a transição para a autêntica transcendência. Este estágio exigiria do homem a crucificação do abandono de si mesmo e a entrega ao arbítrio do que não tem lugar, onde já nada de terreno se sustenta, mas que agora é o que coloca o homem ante a verdadeira face de Deus, de maneira que, quando lhe é concedido penetrar nessa mística da escuridão e da fé, então considera a mística precedente da luz e da visão um pequeno prelúdio do que ele, sem vislumbrar a profundidade de Deus, havia tentado considerar anteriormente como último e total."

Joseph Ratzinger, Fé, Verdade e Tolerância, Cap.1, pg.38.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mudanças...

Se eu voltar pra UFAL, tenho que ir assim, pq lá é combate...rs..

 É impressionante como, em poucos dias, as expectativas do porvir podem mudar. São várias as novidades deste tempo e ando a me preparar para isto.

Já há algum tempo que eu trabalho numa papelaria. É dela que escrevo no blog, estudo, e organizo o material para a formação do pessoal do Anjos de Adoração. O ambiente é muito agradável e eu já sou muito habituado a ele.

Recentemente, porém, eu soube que a Dona Ilza, dona do estabelecimento, vai retirar a papelaria e disporá o local para alguma outra coisa que ainda não ficou definida. Ora, só isto já mudaria radicalmente a minha rotina, visto que trabalho aqui os dois horários e de segunda a sábado. Ao mesmo tempo, a minha tia estava particularmente chata estes dias. Ficou insistindo que eu voltasse para a Faculdade que, por alguns motivos, eu tinha deixado. Fez as apelações que só ela sabe e eu respondi que apenas voltaria à Facul se pudesse morar na cidade onde ela se localiza, isto é, em Maceió, capital do Estado de Alagoas.

A grande dificuldade para qualquer espécie de estadia fora de casa sempre foi o excessivo apego que a minha tia tem de mim. Chamo-a tia por costume; mas foi ela quem me criou. Das primeiras vezes que fui à casa de meu pai e lá passei algumas semanas, ela só fazia chorar e dispunha as minhas roupas sobre a cama para lembrar de mim... rs. Este apego excessivo sempre me atrapalhou, sobretudo no que diz respeito à vocação. Como somos só nós dois, ela sempre insinuou que não suportaria que eu fosse embora, coisa e tal, e ficava a compor suas chantagens me perguntando se eu teria coragem de deixá-la..rs... Nem por isto eu deixei de tentar fazer os vocacionais, sempre pressionado pela ordem de Jesus: "se alguém ama mais a seus pais do que a Mim, não é digno de Mim". Mas creio que, neste contexto, eu fiz menos do que deveria. Some-se a isto uma certa insegurança minha em deixá-la, fruto desta excessiva proximidade dela.

Agora, porém, lá me aparece ela dizendo que ficaria muito feliz se eu voltasse à Universidade, mesmo passasse a semana em Maceió. Eu sei que, para falar algo assim, ela teve que fazer seu sacrifício, mas isto me deu ânimo. Na verdade, eu sempre quis terminar minha graduação e esta era uma preocupação frequente para mim ultimamente.

De um lado, então, eu sairia da papelaria. De outro lado, teria um incentivo a morar na cidade da Facul. Agora... morar onde? E como fica a minha situação na Universidade? Eu não tranquei... simplesmente, não fui mais.

Tenho um amigo, que também é do Anjos de Adoração, o Breno, que mora na residência da Universidade. Pelo que ele me diz, há mais que expectativas de que, no próximo ano, a residência mude-se para dentro da própria Universidade, o que equivaleria a, literalmente, morar na Facul. Nada melhor para mim... Aliás, essa foi precisamente a expressão que usei quando minha tia me perguntou se eu não tinha vontade de voltar à  UFAL. Disse-lhe eu: "minha vontade era viver dentro de uma universidade..."

Olhando assim, de contexto, isso tudo parece uma amorosa conspiração divina. Mas a história ainda não se resolveu de todo. Para entrar na tal residência, é preciso fazer entrevista, comprovar renda e choramingar um bocado. Eu poderia, por ora, ficar no mesmo quarto que este meu amigo, mas ele pensa em, se possível, transferir seu curso para o Paraná.

Outra dificuldade é a minha situação no Curso de Filosofia. Eu parei de ir antes do meio do ano de 2009. Estes dias, porém, vi que meu cadastro no site da Universidade permanece, incluindo as minhas notas nos semestres passados e a minha reprovação, no semestre em que deixei de ir, por falta. Misteriosamente, porém, eu ainda passei em uma disciplina..rs...

Estou tentando entrar em contato com um professor de lá que, enquanto eu estudava, era o coordenador do Curso de Filosofia. Agora ele já não exerce esta função, mas mantém-se como doscente.

Enfim, esta é uma situação de transição. Como dizia S. Josemaria, é hora de abandonar o "omnibus". Nós só temos direito a ter no coração o amor de Deus. É preciso ser pobre, na prática, e viver o desapego. 

Espero que Nosso Senhor conduza tudo segundo a Sua Santa Vontade. Rezem por mim os amigos.

Fábio.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O amor facilmente se excede...
Vez ou outra aprendo isso de forma mais ou menos constrangedora.