E como são reais e verdadeiras esteas palavras, saídas da boca da mesma Verdade! A alma que bebe desta água não tem mais sede de coisa alguma na terra.
Mas, das coisas do céu, ficará muito mais sedenta. É uma sede, um tormento de que mal se pode fazer idéia longínqua em comparação com a sede natural. E com que sede se deseja tal sede! É que a alma percebe todo seu alto valor.
Embora sede penosíssima e extenuante, traz consigo tal saciedade que afoga os ardores da sede humana, destruindo o afeto às coisas terrenas e dando fartura dos bens do céu.
Sta Teresa D'Avila, Caminho de Perfeição.
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