“Os seres humanos são felizes enquanto mantêm o poder receptivo e de reacção, em atitude de surpresa e de gratidão, em relação a algo fora do Eu. Enquanto assim forem — como sempre foi afirmado pelas maiores mentes ao longo da História —, dispõem de algo que está presente na infância e que pode ainda preservar e solidificar a adultez.
A partir do momento em que o Eu é conscientemente sentido como algo superior a qualquer uma das qualidades exteriores que vêm ao seu encontro, ou superior a qualquer uma das aventuras que pode desfrutar, surge então nele uma espécie de previamente determinado enfado e desencanto auto-destrutivos que preenchem totalmente os símbolos tartáreos [infernais] de sede e de desespero.
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