"Eu fugia dele ao longo das noites e dos dias,
Fugia dele ano após ano,
Fugia dele pelos caminhos tortuosos de meu próprio espírito...
Perseguia-me aquele passo vigoroso, sempre no meu rastro...
E, numa caça obstinada,
Com andar sereno
Com a mesma velocidade, com insistência de rei, os passos soavam.
E, ressoando ainda mais alto, erguia-se então uma voz:
"Tudo te atraiçoa, a ti que me trais...
Sou Aquele a quem procuras,
E fugias do amor, ao me fugires..."
O Perdigueiro do Céu
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