Jòò, professor de Rikyù, encarregou-o, certa vez, de varrer o jardim. Mas, na realidade, o jardim já havia sido tão bem varrido, que não se via sequer uma única folha caída no chão. Quando lhe foi confiada a tarefa de varrer um jardim já tão perfeitamente limpo, Rikyù saiu imediatamente e, dirigindo-se a uma árvore, tomou-a com ambas as mãos e a sacudiu levemente. Observou como quatro ou cinco folhas, ondulando devagar e suavemente, caíram no chão, e, asim, ele voltou a entrar na casa. Mestre Jòò contemplou o jardim e elogiou Rikyù com as seguintes palavras: "Isso é o que se chama varrer bem!"
Horst Hammitzsch, O zen na arte da cerimônia do chá. São Paulo: Pensamento, 1997. p.76-77.
Horst Hammitzsch, O zen na arte da cerimônia do chá. São Paulo: Pensamento, 1997. p.76-77.
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