quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O supra-sumo da supra-sumidade



“Sonhos, às vezes, são bonitinhos
Outras vezes, são só toscos
Umas e outras, é mui comum que não valham a pena

Sinceramente, este idealismo já tá me enchendo
Ótima oportunidade para descartá-lo de vez

Ultima vez que empreendi um vôo errado
Minhas asas cansam se eu não rompo os fios

Inevitável a dor do desapego
Maior é o que há além das nuvens
Besta é quem não arrisca subir
Estive sonâmbulo tempo demais
Como poderia encarar A Verdade?
Intimo é o que deverá acontecer
L”amour: seus rigores são muito altos.

Ética é pra maricas, se comparas

Ego, o que tu queres? Vai se danar
Umedeça a minha alma com o sangue do teu martírio
Faz que ela se torne nobre e fértil
Então dará frutos cem por um?
Mesmo que não, vale muito a moedinha
Importa só entregar, abrir as mãos
Se os olhos marejam, isso é só o prelúdio
Morrer é forçar o vértice e transcender-se
Olhar, enfim, que há tanta coisa...

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