Meu Senhor, e estes dias estive a pedir-Vos presente...
Desculpe-me a patetice, o disparatado desejo. Ao ver-Vos assim e saber que não tivestes sequer onde nascer, não me ocorre pedir outra coisa senão o amor da pobreza. Esta sempre foi a minha única riqueza... Não que eu a tenha, mas eu a amo e desejo...
Fazei-me pobre, meu Deus, e estarei aí, do ladinho do vosso improvisado berço, a sentir o frio do relento e a deliciar-me com a vossa tímida presença e ternura...
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