domingo, 14 de agosto de 2011

De um Silvério, com muita honra, ao maior mestre de Kung Fu de todos os tempos



Se for também escravo da suposição
Reinará, na sua alma, algo de solidão

Faz tempo, já, que deixei de dizer os
Risos que, no íntimo, se abriam sem esforço
Ainda quando, calado e sério, te visitava
Nunca disfarcei os pulos de um coração em alvoroço
Curioso que, estando assim meio longe
Imitei, eu mesmo, os teus trejeitos
Saudade é, já, grande conhecida
Corria eu - lembra? - quando te via na esquina,
Orgulhoso e feliz de uma visita...

Mas, tu sabes, nunca me foi dado
Estar, por muito tempo, extasiado
Um presente assim, talvez, do outro lado...

Peço, tão só, que não pense que eu mudei
A saudade não passou; só me acostumei
Isso de amar é eterno; eu já sei.